O projeto realizado desde fevereiro até o inicio do mês de junho, tinha como objetivo principal ensinar a faixa etária a ter mais independência cotidiana com aulas de postura corporal, risco de queda, saúde bucal e corporal. A iniciativa foi da professora e enfermeira Fabiana F. Carvalho F. Silveira (35) que passou a ministrar a matéria de “Sistematização da assistência de enfermagem ao idoso” aos alunos de 5º período da faculdade e percebeu a possível parceria e que “deu muito certo” segundo a fala da professora, orgulhosa e feliz pelos seus alunos e a nova parceria com a ONG que dá suporte às idosas.
Cerca de 15 idosas participaram das aulas durante o projeto. A professora ainda acrescentou que “são nessas parcerias que se enriquecem o conhecimento”, fala comprovada pela fala do aluno Carlos Henrique Oliveira de Sousa (21), que em um clima de familiaridade se despedia carinhosamente chamando pelo nome, as idosas que de uma a uma iam agradecer por tudo. “Nós fomos com a ideia de que passaríamos mais coisas para elas, mas foram elas quem ensinaram mais coisas para nós” disse Carlos.
As idosas ainda escreveram frases sobre o que aprenderam com a “moçada” nas aulas que eram muito dinâmicas e práticas, com momentos de diversão e descontração:
Olinda – “Antes eu tinha as mãos secas e escuras, pós o uso do creme que mostraram no dia da beleza, elas estão mais claras e macias”.
Solange – “Na minha casa nem tinha fio dental bucal, agora não fico sem, ao menos a noite eu tenho que passar. Também não dava importância pra protetor solar, agora uso todos os dias”.
Leonor – “A mulher, é a rainha da beleza, temos mesmo que nos cuidar”.
Glória – “Tenho feito caminhada todos s dias e isso vem me fazendo ter uma noite de sono melhor”.
Maria da Conceição – “Foi extinguindo o uso de tapetes em casa após uma palestra que foi dada, aprendi que devemos ter cuidado até dentro de casa, evitando quedas”.
Umberlinda – “Sobre saúde mental, depressão, tristeza e raiva engolida isso só nos faz mal, e o perdão é o melhor remédio”.
Maria Benedita – “Aprendi a não tomar medicação que qualquer um me fala, porque aquele que é bom pra o outro pode não ser bom para mim”.
A segunda etapa do projeto deve começar em agosto, quando o semestre letivo retorna.
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